O fim do Siscomex LI/DI e o início de uma nova era no comércio exterior brasileiro

Por mais de duas décadas, o Siscomex LI/DI foi o coração das operações de importação no Brasil. Todo gestor de comércio exterior conhece bem o ritual: múltiplos acessos, cadastros extensos, documentos paralelos e uma dependência enorme de processos manuais. Mas esse ciclo está chegando ao fim. 

Em outubro de 2025, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e a Receita Federal (RFB) confirmaram o cronograma oficial de desligamento do Siscomex LI/DI, marcando uma nova etapa do Novo Processo de Importação (NPI). A partir das próximas fases, todas as operações deverão migrar para o uso obrigatório do LPCO e da DUIMP, sistemas integrados ao Portal Único de Comércio Exterior, que simboliza o avanço definitivo rumo à digitalização completa do comércio internacional brasileiro. 

Continue a leitura e entenda como essa mudança redefine o papel das empresas importadoras, transformando processos antes burocráticos em operações integradas, seguras e totalmente digitais. 

Da burocracia à previsibilidade 

A mudança não é apenas tecnológica, é cultural. 

Durante anos, o Siscomex representou um modelo fragmentado, em que cada etapa da importação exigia ações isoladas, verificações redundantes e trocas de informações entre sistemas que não “conversavam”. 

Agora, com o Portal Único, o país adota um fluxo mais inteligente: a DUIMP centraliza informações aduaneiras, fiscais e logísticas em um único registro digital, enquanto o LPCO substitui as antigas licenças e autorizações individuais, automatizando o diálogo com órgãos anuentes. 

Em outras palavras, o processo que antes levava dias, e dependia de múltiplas interfaces, passa a acontecer de forma integrada, auditável e rastreável. 

Segurança e transição gradual 

O cronograma foi aprovado pelo Comitê Executivo do Siscomex e será implementado de forma escalonada, com validações realizadas em conjunto com o setor privado, por meio do Subcomitê de Cooperação do CONFAC. 
Esse modelo colaborativo é essencial: garante que as empresas tenham tempo para ajustar seus sistemas e validar a interoperabilidade antes do desligamento definitivo. 

Há, no entanto, um ponto de atenção: as operações que ainda não estão disponíveis para registro via DUIMP deverão continuar sendo realizadas pelo LI/DI, até que sejam liberadas no Portal Único. E entidades do Grupo 1 da Tabela de Natureza Jurídica (Administração Pública) seguirão com a Declaração de Importação (DI) até uma etapa posterior. 

Em resumo: a substituição é certa, mas acontecerá com cautela, desde que as validações privadas não identifiquem falhas impeditivas. 

Por que essa migração muda o jogo 

Para os gestores e analistas de comércio exterior, essa transformação é mais do que uma obrigação legal, é uma oportunidade estratégica de ganho de eficiência e compliance. 

Com a DUIMP e o LPCO, as empresas passam a operar com: 

• Integração direta com ERPs via APIs padronizadas; 
• Automação de etapas de licenciamento e conferência documental; 
• Rastreabilidade completa de cada etapa da importação; 
• Maior previsibilidade tributária e aduaneira; 
• Redução de erros humanos e custos de retrabalho. 

Um exemplo prático dessa transformação é o Invent Comex, solução da Invent Software desenvolvida para atender integralmente ao Novo Processo de Importação (NPI). 
Com integração nativa ao Portal Único de Comércio Exterior (Pucomex) e aderência às diretrizes da Receita Federal e da Secex, o Invent Comex centraliza e automatiza o fluxo de dados comerciais, fiscais, aduaneiros e financeiros, conectando todas as etapas da operação de importação em um único ambiente digital. 

Além disso, a plataforma realiza a integração automática com o Catálogo de Produtos e com o Operador Estrangeiro, elimina lançamentos manuais e garante alinhamento técnico e documental com a DUIMP — assegurando rastreabilidade, consistência de dados e conformidade total com o cronograma oficial do NPI. 

A diferença prática? Processos que antes eram monitorados manualmente em planilhas passam a ser executados automaticamente, eliminando riscos fiscais e otimizando o tempo das equipes de comércio exterior. 

Como se preparar para o novo modelo 

O sucesso dessa transição depende de um fator decisivo: a integração tecnológica. 
Empresas que ainda operam com sistemas isolados ou com cadastros manuais enfrentarão dificuldades para atender às novas exigências do Portal Único. 

É nesse ponto que a Invent atua como parceira estratégica. 

Com soluções conectadas a qualquer ERPs como o SAP, a Invent ajuda empresas a automatizar todo o ciclo fiscal e aduaneiro, da geração da DUIMP ao recolhimento dos tributos, com total conformidade e rastreabilidade digital. 

* Imagem tirada do site do Governo Federal – Cronograma de desligamento LI/DI 

O fim de um ciclo, o começo de uma nova mentalidade 

THE desligamento do Siscomex LI/DI não é apenas o encerramento de um sistema — é o início de uma nova mentalidade operacional no comércio exterior: menos formulários, mais integração; menos incerteza, mais controle. 

A transição pode parecer complexa, mas, com o suporte certo — tecnológico e consultivo —, ela se transforma em uma oportunidade real de modernização, eficiência e compliance contínuo. 

Como o Invent Comex acelera a adaptação ao Novo Processo de Importação 

Desenvolvido para atender às diretrizes do Portal Único de Comércio Exterior (Pucomex) e ao Novo Processo de Importação (NPI), o Invent Comex é uma plataforma que centraliza, automatiza e integra todas as etapas da jornada de importação — da documentação fiscal à gestão financeira. 

Entre as principais funcionalidades entregues ao cliente, destacam-se: 

• Centralização das informações comerciais, fiscais, aduaneiras e financeiras de cada operação de importação, garantindo consistência e rastreabilidade entre diferentes sistemas e processos; 

• Adequação nativa à DUIMP, com integração completa ao Portal Único e aderência às etapas do cronograma oficial; 

• Automação dos processos de integração com o Catálogo de Produtos e o Operador Estrangeiro, eliminando lançamentos manuais e assegurando conformidade técnica com os padrões exigidos pela Receita Federal; 

• Integração com o Invent TaxPlus para emissão da nota fiscal eletrônica de importação, assegurando alinhamento tributário com os dados previamente validados no sistema aduaneiro. 

Essas funcionalidades compõem uma solução que transforma o processo de importação em algo fluido, auditável e preparado para os desafios do novo modelo operacional brasileiro. 

Sua empresa está pronta para essa nova fase? 

A Invent Software está preparada para ajudar sua empresa a navegar com segurança e eficiência por essa transição. 

Fale com um especialista e descubra como automatizar toda a sua operação no Novo Processo de Importação, da geração da DUIMP à integração fiscal e financeira completa.