
A reoneração da folha de pagamento é uma das mudanças mais relevantes que as empresas enfrentarão em 2026.
Com o fim gradual dos benefícios da desoneração e o avanço da Lei nº 14.973/2024, o custo da contratação formal volta a crescer, e o impacto direto será sentido na folha, no orçamento e na margem operacional.
Mais do que uma questão tributária, a reoneração representa um teste de maturidade fiscal e tecnológica.
Empresas que ainda calculam encargos manualmente correm o risco de errar projeções e comprometer resultados; já aquelas que automatizam simulações e provisões estarão mais preparadas para navegar esse novo cenário.
Continue a leitura que explicamos em detalhes o que muda com a reoneração, como ela impacta a folha de pagamento e o que o seu time financeiro e de RH precisa fazer agora para se adaptar com segurança.
Desoneração x Reoneração: qual é a diferença?
Antes de falarmos sobre o impacto da reoneração, vale relembrar o ponto de partida.
THE desoneração da folha de pagamento foi criada em 2011 com o objetivo de estimular o emprego e reduzir o custo da contratação formal.
Na prática, ela permitiu que empresas de alguns setores substituíssem a contribuição de 20% sobre a folha de salários por uma alíquota menor sobre o faturamento bruto, a chamada CPRB (Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta).
Essa taxa variava entre 1% e 4,5%, conforme o ramo de atividade. Assim, as empresas com muitas contratações e margens apertadas conseguiam reduzir custos e manter competitividade.
Já a reoneração é o movimento oposto: o governo está retornando gradualmente à cobrança tradicional sobre a folha, com o objetivo de recompor a arrecadação da Previdência Social.
THE Lei nº 14.973/2024 definiu um cronograma de aumento anual das alíquotas, até o retorno integral aos 20% em 2028:
Ano | Alíquota sobre a folha | Situação |
2025 | 5% | Início da reoneração |
2026 | 10% | Segunda fase |
2027 | 15% | Penúltima fase |
2028 | 20% | Retorno integral da contribuição tradicional |
Por que a reoneração impacta tanto as empresas
Como vemos na tabela acima, a partir de 2026, a contribuição patronal sobre a folha dobrará em relação ao ano anterior, passando de 5% para 10%. Isso significa que empresas com alta densidade de mão de obra terão um aumento imediato no custo de contratação.
Veja um exemplo simples:
Uma empresa de tecnologia com folha mensal de R$ 200 mil pagava R$ 10 mil de INSS patronal em 2025 (5%).
Com a nova alíquota de 10% em 2026, o valor sobe para R$ 20 mil.
Em 2028, quando a reoneração chegar aos 20%, a contribuição voltará a R$ 40 mil, o dobro do valor atual.
Esse impacto é ainda maior quando somamos provisões, encargos e o reflexo no custo total do colaborador. Por isso, simular e planejar tornou-se essencial.
THE RHello é a plataforma de gestão de recursos humanos da Invent Software, desenvolvida para simplificar processos, reduzir riscos e garantir total conformidade com as legislações trabalhistas e fiscais.
Ela automatiza cálculos de salários, encargos, provisões e eventos do eSocial, atualizando alíquotas e regras legais de forma automática, sem necessidade de ajustes manuais.
Além disso, oferece simulações em tempo real, dashboards de custos por centro de resultado, controle de férias e rescisões, e auditoria preventiva de dados.
Na prática, ela transforma a folha de pagamento em um instrumento estratégico de gestão financeira, previsibilidade e compliance. Assista agora e veja como simular os encargos com precisão e conformidade:
O que muda na prática com a reoneração
A reoneração muda três pontos principais da gestão da folha:
- A base de cálculo volta a ser a folha de salários, e não mais a receita bruta.
- As alíquotas aumentam gradualmente até 2028.
- Empresas precisam decidir entre dois regimes (CPRB x folha tradicional) conforme o perfil e o volume de custos.
Esse último ponto é o que mais exige atenção.
A escolha errada pode custar caro, tanto em excesso de encargos quanto em risco fiscal, se as declarações ao eSocial forem inconsistentes.
Como se preparar: passo a passo para 2026
A boa notícia é que é possível se preparar com antecedência, e quanto antes sua empresa estruturar esse processo, mais previsibilidade terá para atravessar 2026 com tranquilidade.
Confira um passo a passo prático para adaptar sua operação à nova fase da reoneração:
1. Atualize as tabelas de cálculo
Certifique-se de que o sistema de folha utilizado pela sua empresa está alinhado às novas alíquotas definidas pela Lei nº 14.973/2024. Pequenas diferenças de configuração podem gerar grandes distorções nos encargos.
2. Simule cenários de tributação
Compare o custo de pagar 10% sobre a folha com o de manter a CPRB sobre o faturamento. Em 2026, os dois modelos tendem a se igualar, e simulações mensais ajudam a identificar qual regime é mais vantajoso.
3. Revise orçamentos e provisões
Recalcule o impacto da reoneração no orçamento de pessoal, considerando encargos, benefícios e provisões de férias e 13º. Antecipar esses valores evita surpresas no fluxo de caixa.
4. Audite os dados enviados ao eSocial
A fiscalização é digital e imediata. Qualquer divergência entre o cálculo interno e o envio oficial pode gerar multas automáticas. A revisão prévia é essencial.
5. Automatize cálculos e auditorias
Nesse ponto, a tecnologia é a maior aliada.
THE RHello, solução RH Tech da Invent Software, já aplica automaticamente as tabelas de INSS e CPRB, simulando cenários de reoneração e emitindo alertas preventivos antes do fechamento da folha, tudo de forma integrada ao eSocial e ao ERP.

6. Capacite sua equipe
Compartilhe esse artigo e mantenha os times de RH, Departamento Pessoal e Financeiro atualizados sobre o cronograma de reoneração e as novas regras trabalhistas. Com informações corretas e processos automatizados, o risco de erro cai drasticamente.
Seguindo esses passos, sua empresa consegue evitar surpresas, reduzir riscos e manter o controle do orçamento trabalhista, transformando a reoneração em uma oportunidade de modernizar processos e fortalecer a governança fiscal.
7. Utilize uma plataforma de RH sempre atualizada com a legislação vigente
A reoneração é uma das mudanças mais relevantes dos últimos anos e acompanhar cada atualização manualmente pode ser inviável.
Por isso, contar com uma plataforma de gestão de folha 100% atualizada com a legislação trabalhista e tributária se tornou essencial para garantir precisão e conformidade.
THE RHello, solução de RH da Invent Software, foi desenvolvida justamente para isso.
Ela:
• Atualiza automaticamente as tabelas de INSS, IRRF e CPRB;
• Simula diferentes cenários de reoneração e desoneração;
• Gera dashboards de custos e provisões em tempo real;
• E integra todos os dados ao ERP e ao eSocial, eliminando retrabalho e falhas humanas.
Com a RHello, sua empresa transforma um desafio tributário em uma vantagem competitiva, unindo planejamento, automação e inteligência de dados em um só ambiente.
Quer saber quanto a reoneração vai impactar a sua folha em 2026 e como reduzir riscos fiscais com automação?
Fale com um especialista da Invent Software e descubra como simplificar cálculos, simular cenários e garantir conformidade total.