Criado em 2007 para tentar diminuir a burocracia da gestão fiscal e contábil das empresas, o SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) compila todos os dados das obrigações acessórias geradas pela organização e que devem ser enviados para as administrações tributárias e os órgãos fiscalizadores.
Através desse sistema digital, é possível, por exemplo, uniformizar as informações prestadas às diversas unidades federadas, ter acesso mais rápido e melhorar a qualidade dos dados, aumentar a agilidade de transmissão das obrigatoriedades e reduzir custos e tempo gastos nessas tarefas.
Mas muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o que fazer diante do SPED. Por isso, esse é um guia rápido para que você o desvende e melhore a gestão da sua empresa!
SPED fiscal x SPED contábil
Apesar de ser um projeto para unificar entregas burocráticas das empresas, o SPED é dividido em módulos que devem ser transmitidos de acordo com o setor em que a companhia atua. Os mais utilizados por todos os tipos de negócios são o fiscal e o contábil.
O SPED Fiscal também é conhecido como Escrituração Fiscal Digital (EFD). Ele deve ser usado pelas organizações que precisam transmitir dados referentes à apuração de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).
É através do SPED Fiscal que esses dados são enviados de maneira mais ágil e padronizada para a Receita Federal e as Sefaz (Secretarias da Fazenda estaduais), substituindo os livros de Entradas e Saídas físicos, usados anteriormente.
Já o SPED Contábil – ou Escrituração Contábil Digital (ECD) – é usado em substituição do envio dos livros e balancete diários, do Balanço Patrimonial e de demonstrativos essenciais, como o de resultados às Juntas Comerciais.
Todas as empresas com tributação sobre lucro real ou presumido devem fazer a transmissão da Escrituração Contábil Digital, exceto as optantes pelo Simples Nacional.
Módulos
O SPED também é composto por outros módulos de acordo com as obrigações acessórias que devem ser cumpridas por cada setor ou departamento de empresa.
- SPED Financeiro ou ECF (Escrituração Contábil Fiscal Digital);
- SPED PIS COFINS ou EFD Contribuições (Documentos Fiscais Eletrônicos);
- EFD-Reinf
- E-Financeira;
- E-Social;
- Central de Balanços.
- Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e)
- Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e);
- Nota Fiscal Eletrônica (NF-e);
- Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e).
Por que automatizar a entrega do SPED?
Apesar de ter sido idealizado para diminuir a burocracia e a papelada que ela envolvia, o SPED pode ser bastante desafiador se o controle das obrigações for um processo manual ou o armazenamento da documentação não estiver centralizado em um único lugar.
Por isso, o ideal é que, integrado ao SAP Business One, esteja um módulo fiscal como o TaxPlus. Com ele, além de concentrar as informações de maneira acessível a todas as pessoas envolvidas nesse processo, ele também realiza o cálculo antecipado das obrigações a serem devidas ou os créditos, padroniza layouts.
Ao integrar o TaxPlus ao SAP, é possível aumentar a segurança, a performance no gerenciamento fiscal e automação dos processos, permitindo análises mais precisas dos indicadores fiscais e maior controle no atendimento das obrigações acessórias.
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