
No novo episódio do Conexão Cast, a Invent Software recebeu especialistas da ASIS para um bate-papo exclusivo sobre o que realmente muda com a Reforma Tributária e, principalmente, como as empresas podem transformar essa mudança em vantagem competitiva.
A conversa foi além do aspecto legal. Fala de estratégia, tecnologia e cultura organizacional: três pilares que determinarão quem vai apenas se adequar e quem vai liderar o novo cenário fiscal do país.
Por que a Reforma Tributária é um projeto de negócio (e não apenas fiscal)
O principal equívoco de muitas empresas é tratar a reforma como uma pauta contábil. Na prática, o impacto vai muito além: envolve precificação, margem, fluxo de caixa, contratos, governança e competitividade.
A chegada do IBS e da CBS redefine o modo como o Brasil tributa, e isso significa que a área fiscal passa a influenciar diretamente os resultados do negócio.
Empresas que compreenderem isso primeiro estarão à frente: elas conseguirão alinhar estratégia, tecnologia e compliance antes que a transição se torne obrigatória.
O novo ambiente exige visão integrada. TI, fiscal, contábil, financeiro, compras e jurídico precisam agir juntos, não mais como áreas isoladas, mas como um ecossistema corporativo interdependente.
Dados: o novo ativo estratégico
Se antes a conformidade dependia de declarações e ajustes manuais, agora ela será digital e automática. No centro dessa revolução estão os dados, e a sua qualidade determinará o sucesso da operação tributária.
A inconsistência de cadastros (NCM, CEST, CST, NBS, regimes e CFOPs) é o ponto mais sensível da transição. Erros que antes geravam retrabalho agora podem bloquear a emissão de documentos fiscais e até inviabilizar o crédito de IBS e CBS.
Por isso, o saneamento cadastral se torna o primeiro passo de toda jornada de adequação.
Empresas que fizerem esse dever de casa, com base no Anexo VIII RTC e nas Notas Técnicas da Receita Federal, construirão o alicerce para um ambiente fiscal seguro e inteligente.
Governança e cultura digital: o elo entre o técnico e o estratégico
A reforma exige governança tributária estruturada, com comitês multidisciplinares e processos claros de tomada de decisão. Não basta adaptar o ERP ou atualizar a planilha: é preciso criar uma cultura organizacional preparada para operar em um sistema totalmente eletrônico, integrado e auditável.
O modelo ideal combina:
- Governança (decisões compartilhadas e responsabilidades definidas);
- Tecnologia (automação de cálculo e integração RTC);
- Cultura digital (capacitação e alinhamento de toda a empresa).
Essa tríade: governança, tecnologia e cultura, será o novo “motor de sustentabilidade fiscal”.
Split Payment e o novo jogo do fluxo de caixa
Con el split payment, o tributo será recolhido automaticamente no momento da transação. O imposto deixa de circular no caixa da empresa, e o controle de liquidez passa a exigir integração direta entre ERP, sistema bancário e motor de cálculo RTC.
Isso muda tudo:
- A gestão de capital de giro;
- As políticas de crédito e cobrança;
- A conciliação contábil e financeira;
- E até as cláusulas contratuais com fornecedores e clientes.
Mais do que adequação técnica, essa etapa exige replanejamento financeiro y educação interna, para que toda a cadeia entenda o novo modelo de operação.
Tecnologia e automação como vantagem competitiva
Nesse contexto, a tecnologia deixa de ser suporte e passa a ser protagonista.
A parceria entre Invent Software y ASIS nasceu com o propósito de oferecer às empresas uma solução completa para o novo cenário:
- Motor de cálculo tributário agnóstico de ERP, preparado para IBS, CBS e Imposto Seletivo;
- Conteúdo fiscal atualizado e auditável, entregue em tempo real;
- Simulação de impacto e apuração assistida, conforme as regras do Programa RTC;
- Auditoria contínua e alertas inteligentes, reduzindo erros e glosas.
Essa combinação, forma e conteúdo, permite que empresas operem com segurança, previsibilidade e transparência, mesmo em um ambiente de transformação constante.
O papel das pessoas: preparar, comunicar e conduzir a mudança
Nenhum sistema garante sucesso sem pessoas preparadas. A reforma exige comunicação interna clara, comitês ativos e trilhas de capacitação que traduzam o técnico em linguagem de negócio.
Quando líderes e equipes entendem o “porquê” das mudanças, a adaptação deixa de ser um peso e passa a ser um projeto compartilhado. Esse alinhamento entre pessoas, processos e tecnologia é o que diferencia as empresas que apenas reagem daquelas que evoluem com consciência e propósito.
Insights rápidos do episódio
- A Reforma Tributária é transformação de negócio, não apenas fiscal.
- EL saneamento cadastral é o ponto de partida da conformidade digital.
- Governança, tecnologia e cultura são os três pilares da sustentabilidade tributária.
- EL split payment redefine a gestão de caixa e exige planejamento financeiro.
- Simulação contínua é essencial para medir impacto e ajustar estratégias.
- Automação e conteúdo fiscal confiável reduzem erros e glosas.
- Comunicação e capacitação tornam a mudança mais fluida e duradoura.
- EL parceria entre tecnologia e inteligência fiscal é o diferencial para operar com segurança no novo sistema.
Clareza, tecnologia e parceria como pilares do futuro tributário
Este episódio do Conexão Cast reforça que a Reforma Tributária vai muito além da mudança de tributos: ela representa a entrada definitiva das empresas brasileiras em uma nova era de transparência, automação e inteligência fiscal.
As companhias que começarem essa jornada agora, com governança sólida, dados confiáveis e tecnologia escalável, chegarão em 2026 com vantagem real: menos riscos, mais eficiência e uma cultura digital preparada para o futuro.
A Invent Software e a ASIS Projetos seguem lado a lado nessa missão: simplificar a complexidade, traduzir o técnico em clareza e transformar a Reforma Tributária em oportunidade de evolução.
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